quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Batismo de Sangue: Guerrilha e morte de Carlos Marighella" - Frei Betto



Resenha sobre o livro:

Um dos mais tocantes e importantes relatos sobre os horrores da ditadura militar, Batismo de sangue chega à sua 14ª edição acrescido de informações novas e relevantes. Frei Betto, o autor deste documento histórico, compartilha suas descobertas recentes sobre as circunstâncias da morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) assassinado em 1969. Fica ainda mais forte a tese de que aquele crime fora planejado de modo a não apenas eliminar o maior inimigo do regime militar, mas também jogar a esquerda contra os frades dominicanos, enfraquecendo a oposição à ditadura. Do dia para a noite, os religiosos passaram de colaboradores da guerrilha a traidores, graças a uma farsa muito bem tecida pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops). É o que diz Frei Betto nesta que ele atesta ser a versão definitiva de sua obra, vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de memórias de 1982.

Fonte: Americanas


Ainda não li todo o fantástico livro de Frei Betto, cujo título é Batismo de sangue - guerrilha e morte de Carlos Marighella. Na verdade estou no início, mas recomendo. Porém, pra quem tem a mente forte. O livro traz certas cenas de brutalidade, como por exemplo, a cena do assassinato de Leon Trotski, morto com um golpe de picareta no topo da cabeça.
Para os jovens da atualidade, desanimados e reconfortados em seus lares, sem saber quem é o presidente da República, é um lviro ótimo. Mostra a revolta dos jovens de algumas décadas atrás, exempo a ser seguido, com certeza. Minha edição do livro é a sexta, bem velha, mas não menos útil. Bom, é isso aí pessoal, devemos conhecer a história de jovens que além de namorar, de ir a festas, de gostar de música e alegria, lutaram e deram suas vidas para construir uma nova sociedade. Para construir um mundo melhor.
Afinal,
"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética"
El Che
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Por: Santiago Mozart

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